Em um mundo onde a política traz sucessivos
descontentamentos, as pessoas perdem o interesse em dela participar. É claro que muitos jovens estão
incluídos nesse grupo que não participa da política.
A ausência do jovem na política é extremamente prejudicial à
sociedade. Segundo a estimativa feita com base em dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), os jovens representam 8% da população ou cerca de 2
milhões de pessoas. Dados do TSE (Tribunal Superior Eleioral) mostram que o
número de jovens ligados a partidos também não evolui nos últimos quatro anos.
Em 2007, a porcentagem de filiados era de 4,5%. Já em 2011 foi de 3,1%. Apesar
de boa parte dos jovens afirmarem que a participação política é importante, as
estatísticas apontam a diminuição da presença dos jovens no cenário político.
Um motivo que leva os jovens a desacreditar da política é a
corrupção, a forma com que muitos dos políticos profissionais têm tratado as
questões públicas traz ao jovem a ideia de que qualquer mudança não seja
possível. Outro motivo é o fato da mídia transmitir o que há de negativo,
valorizando nos noticiários atitudes de corrupção, nepotismo, entre outras. Com
isso tudo o jovem acaba pensando que a política é coisa suja e que todo
político é igual. Porém, há exceções,
Euclair Beira é afiliado ao Partido Verde (PV). Ele ingressou na política aos
17 anos, também sente dificuldades em envolver mais jovens na política e
declara; " O jovem quer promover mudanças, quer ter voz e, muitas vezes, o
partido não abre espaço para esses jovens ". Outro exemplo é Rafael Cantu,
estudante da Universidade Tecnológica Federeal do Paraná, Câmpus Pato Branco,
eleito vereador de Pato Branco em 2012 pelo Partido Comunista do Brasil
(PCdoB).
Há conselhos municipais regulamentados por Leis Federais e Municipais que foram implementados nas cidades brasileiras durante a década de 1990, nos quais os jovens podem exercer seu papel na política. A União Nacional dos Estudantes (UNE) é uma entidades que tem por projeto representar os estudantes universitários no Brasil.
Boa parte das pessoas, geralmente as mais velhas, acreditam
que o jovem não tem “cabeça” nem
maturidade para participar de qualquer atividade política. Porém, o jovem
é portador do direito dado pela
estrutura social democrática do país de participar e se manifestar.
Evelin de Fatima Vilharvos, acadêmica do curso de Letras da UTFPR campus Pato Branco
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