A dificuldade de aprendizagem de alguns alunos,
principalmente com idade entre 7 a 9 anos, gera preconceito em meio à
sociedade. Essa dificuldade pode ser específica em uma matéria ou no
aprendizado em geral. Pode-se comprovar este fato por meio de argumentos
apresentados por alguns autores.
Segundo o psicólogo Leandro da Silva Almeida, “é impossível
o diagnóstico e a prevenção de problemas e dificuldades individuais sem a
aplicação de instrumentos de medidas adequadas”. Dentre essas medidas
destaca-se, a atenção diferenciada e aplicação de exercícios específicos para
esses alunos com dificuldade de aprendizagem. O
professor também tem um papel fundamental nesse processo de aprendizagem,
restringindo-se a observar o aluno e auxiliá-lo, tornando as aulas mais
dinâmicas e motivadoras, não rotulando o aluno, mas dando-lhes a oportunidade
de descobrir suas potencialidades, conforme afirma a pedagoga Jussara de
Barros. Todavia, percebe-se que hoje em dia essas práticas não ocorrem na
relação aluno/professor, pois os alunos muitas vezes são rotulados como
bagunceiros devido à falta de diagnóstico correto.
A psicopedagoga Silvana de Moraes, ressalta que os pais,
principalmente de classe média alta, possuem resistência em aceitar que seu
filho tem algum distúrbio de aprendizagem, atrasando o diagnóstico e o começo
do tratamento especializado.
Contudo, existem pessoas que afirmam que a dificuldade de
aprendizagem ocorre devido a problemas de saúde. Os psicólogos, Moysés e
Collares dão como exemplo as disfunções neurológicas. Mas isso pode ser
contestado, pois como já mencionado anteriormente a casa e a escola, afetam
diretamente o desenvolvimento do aluno e não disfunções neurológicas.
Essa dificuldade tem que ser diagnosticada e medidas
cabíveis tomadas, os pais e professores têm papel fundamental nesse processo.
Consequentemente, esse tipo de aluno precisa de uma atenção diferenciada dos
outros, visando compreender quais são seus pontos mais fracos.
Cristina Vicari, acadêmica do curso de Licenciatura em
Letras Português e Inglês da Univerisdade Tecnológica Federal do Paraná campus
Pato Branco, no ano de 2015.
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