É
de conhecimento de todos que o poder da polícia, se restringe apenas a agir
dentro dos limites da lei, respeitando os direitos individuais e coletivos.
Tendo em vista que esse poder serve apenas para o benefício do interesse
público, não há porque os policiais agirem de forma inescrupulosa como se não
houvesse limites para suas atribuições. Pode-se evidenciar esse fato através de
alguns apontamentos.
Primeiramente pode-se
destacar as ações apresentadas pela Associação Brasileira de Jornalismo
Investigativo, o qual afirma que os policiais estaduais subjugaram de forma
barbárie, ferindo e prendendo cerca de 178 jornalistas em várias regiões do
país no momento em que faziam reportagens. Pode-se perceber que houve total
abuso de poder contra os repórteres, pois, ao resistir a abordagem feita pelos
policiais, eram espancados e atingidos por bombas de gás lacrimogêneo.
O Pesquisador Sênior
César Muñoz, demostra em suas pesquisas claramente as atitudes deploráveis dos
policiais, onde ele aponta que em São Paulo, a polícia matou 415 pessoas nos
primeiros seis meses de 2015, esse número representa um aumento de 22% em
relação ao ano de 2014.
Pode-se também citar um
exemplo do jornalista, Luciano Nascimento, integrante do Intervozes, que
demostra claramente o abuso de poder praticado por policiais. Ele disse que
durante atos realizados nas comemorações de 7 de setembro foi agredido por
policiais e também presenciou em Brasília, policiais da Tropa de Choque lançarem
bomba de gás lacrimogêneo contra um manifestante que criticava a ação da
polícia. Luciano afirma que ao tentar apurar o ocorrido foi agredido por três
policiais com spray de pimenta e
recebeu vários empurrões.
Apesar de todas essas
confirmações, ainda há muitas pessoas que são a favor das atitudes dos
policiais. Um exemplo disso, Paulo Tadeu Rodrigues Rosa, afirma que: “a criminalidade deve ser combatida com a força, para se evitar que as pessoas inocentes sejam mortas pelos chamados marginais”. Porém, ao fazer essa afirmação, esse
tipo de pessoa, não percebe que está simplesmente se calando diante de uma
situação que só se agrava com o passar do tempo, aumentando assim a opressão.
Além disso, como relatado nos exemplos anteriores, muitas vítimas dessa
opressão policial geralmente são civis inocentes, que estavam dentro de seus
direitos legais.
Esse é o meio em que o país se
encontra, os brasileiros são oprimidos, tratados em como delinquentes, e o mais
plausível nisso tudo, é que quem deveria proteger a população está agredindo.
João Aurélio, acadêmico do curso de Licenciatura em Letras Português e Inglês da Univerisdade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco.
João Aurélio, acadêmico do curso de Licenciatura em Letras Português e Inglês da Univerisdade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco.
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