Entre os assuntos sociais mais pertinentes
na atualidade, a adoção de crianças por casais homossexuais é uma questão ainda
não bem definida. Muitos são os aspectos envolvidos nesta polêmica pergunta,
como sugere o título.
Trata-se de uma problemática social, pois esta prática poderá comprometer a integridade moral e a formação psicológica da criança, a qual tem direito de ser criada e educada em ambiente familiar a
dequado à sua saúde física e psíquica.
Segundo a Lei nº 8069 do Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 17, assegura-se ao menor o direito ao respeito, que consiste “na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças...”
Em meio a tantos relatos de discriminação
com o homossexualismo, a criança ou o adolescente adotivo estará sujeito a
sofrer com o preconceito, principalmente no ambiente escolar, considerando que
os ensinamentos e exemplos são proporcionados primeiramente dentro do ambiente
familiar. Além disso, outros aspectos são relevantes como a vida sexual: há a
possibilidade de não ser corretamente conceituada e compreendida pela criança.
Contudo, temos o conhecimento de que todo
ser humano, independente de classe social, cor, religião e opção sexual, tem
direito à paternidade e maternidade e à constituição de família. O direito à
adoção, para esses casais, proporcionaria à criança aquilo de que ela tem necessidade:
educação, saúde, amor, atenção, lazer... A assistência ao menor seria de fato
mais zelosa do que se a criança permanecesse em uma instituição pública ou, na
pior das hipóteses, sendo moradora de rua.
Mesmo que o casal apresente boas condições
para a adoção, outros aspectos não poderão ser completamente atendidos, como a
formação psicológica e da personalidade, que possivelmente serão comprometidos.
Através das colocações relacionadas a
respeito do assunto, percebemos a importância de nos posicionarmos socialmente
sobre esta questão, pois devemos ser conscientes de qual futuro queremos que
nossas crianças, que aguardam pelo sonho de ter uma família, tenham. Uma
infância saudável permite a construção de um mundo íntegro e consciente. Esta é
a ideia que carregamos em nós e que devemos perpetuar.
Aline Marins Pimentel, acadêmica do curso de Letras da UTFPR campus Pato Branco
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