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quarta-feira, 22 de maio de 2013

ADOÇÃO DE CRIANÇAS POR CASAIS HOMOSSEXUAIS - PROIBIÇÃO OU DIREITO?




Entre os assuntos sociais mais pertinentes na atualidade, a adoção de crianças por casais homossexuais é uma questão ainda não bem definida. Muitos são os aspectos envolvidos nesta polêmica pergunta, como sugere o título.   

Trata-se de uma problemática social, pois esta prática poderá comprometer a integridade moral e a formação psicológica da criança, a qual tem direito de ser criada e educada em ambiente familiar a
dequado à sua saúde física e psíquica. 
  
Segundo a Lei nº 8069 do Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 17, assegura-se ao menor o direito ao respeito, que consiste “na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças...”
    
Em meio a tantos relatos de discriminação com o homossexualismo, a criança ou o adolescente adotivo estará sujeito a sofrer com o preconceito, principalmente no ambiente escolar, considerando que os ensinamentos e exemplos são proporcionados primeiramente dentro do ambiente familiar. Além disso, outros aspectos são relevantes como a vida sexual: há a possibilidade de não ser corretamente conceituada e compreendida pela criança.
    
Contudo, temos o conhecimento de que todo ser humano, independente de classe social, cor, religião e opção sexual, tem direito à paternidade e maternidade e à constituição de família. O direito à adoção, para esses casais, proporcionaria à criança aquilo de que ela tem necessidade: educação, saúde, amor, atenção, lazer... A assistência ao menor seria de fato mais zelosa do que se a criança permanecesse em uma instituição pública ou, na pior das hipóteses, sendo moradora de rua.
    
Mesmo que o casal apresente boas condições para a adoção, outros aspectos não poderão ser completamente atendidos, como a formação psicológica e da personalidade, que possivelmente serão comprometidos.
    
Através das colocações relacionadas a respeito do assunto, percebemos a importância de nos posicionarmos socialmente sobre esta questão, pois devemos ser conscientes de qual futuro queremos que nossas crianças, que aguardam pelo sonho de ter uma família, tenham. Uma infância saudável permite a construção de um mundo íntegro e consciente. Esta é a ideia que carregamos em nós e que devemos perpetuar.

Aline Marins Pimentel, acadêmica do curso de Letras da UTFPR campus Pato Branco

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