BULLYING NAS ESCOLAS

O bullying é um problema mundial, o qual atinge principalmente as escolas. É um assunto de extrema importância, com o qual se deve ter preocupação constante e atenção a seus detalhes, ligados a essa forma de agressão. Sendo assim, os pais devem ser os primeiros a estarem atentos aos acontecimentos na vida escolar de seus filhos. 

Estudos indicam que brincadeiras simples, de mau gosto e que há tempos atrás não tinham importância, hoje são denominadas como bullying. Elas podem causar consequências muito graves, as quais variam entre pequenos problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento responsáveis por índices de homicídios e suicídios entre estudantes.

Observa-se que um dos grandes vilões do bullying é a omissão do assunto por parte dos agredidos. Por se sentirem reprimidos e por medo de serem alvos de mais agressões, eles não têm coragem suficiente para realizar a denúncia. Mas também se deve levar em conta as crianças e os adolescentes que participam passivamente da violência, observando calados as agressões, por temerem se tornar as “próximas vitimas” dos agressores.

Quando voltamos a atenção para os autores dessa violência, constata-se que são pessoas com pouca empatia e que, muitas vezes o relacionamento afetivo entre seus membros familiares tende a ser escasso e precário. Então, reproduz em suas futuras relações o modelo de convivência que acredita lhe trazer resultados: ele manda através de agressão e força e assim recebe obediência.

   
É comum o pensamento de que o bullying deve ser resolvido somente com apoio escolar. Sabe-se que para encontrar uma solução para esses conflitos é necessária a total interação dos pais com a vida escolar de seus filhos. Assim, quando as forças se unem, a maneira de enfrentar e contribuir para a solução fica mais próxima.    

Formas de solucionar esse problema também devem começar a partir do desenvolvimento de estratégias de intervenção e prevenção contra a violência na escola. Já estão sendo desenvolvidos trabalhos importantes, destaca-se aqui o trabalho da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao Adolescente que visa alertar e informar pais e profissionais no combate ao bullying.

Marcielen Tesser, acadêmica do curso de Letras-Português/Inglês da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) campus Pato Branco.