A legalização da maconha é
um assunto discutido mundialmente, ultimamente está em alta no Brasil por ter chegado
ao Congresso Nacional em 2015, onde houve várias discussões entre as classes
sociais. Essas discussões só geraram mais divergências de opiniões entre as
pessoas. Então, deve-se deixar evidente que o objetivo de legalizar a maconha é
não tratar como crime o uso individual dessa erva.
Há na constituição da
maconha, uma substância chamada delta-9-tetraidrocanabinol (THC) que é usada em
tratamentos físicos e psicológicos, segundo estudos feitos pelo pesquisador
Raphael Mechoulan, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, confirmam que o uso
dessa sustância alivia o sofrimento decorrente de doenças como a epilepsia, o
câncer, a Aids, entre outras. Porém como é ilegal o uso da maconha e de
substâncias extraídas dela, os pacientes acabam precisando de autorização para
adquirir esse remédio, o que dificulta o acesso à esse medicamento.
Outro fator a ser
considerado é o aumento dos presos por porte de maconha desde a lei de 2006, a
qual não diferencia usuário de traficante, qualquer pessoa flagrada com maconha,
será presos, e cumprirão advertências e prestação de serviço. Com a legalização
da maconha, o número de presos diminuiria consideravelmente, uma vez que a
comercialização da erva seria feita de forma legal, assim como consumo e a
venda da erva.
Outros países já legalizaram
o uso de maconha ou estão em avanço para regulamentar, tais como o Uruguai,
Chile e Colômbia, e obtiveram resultados positivos. De acordo com o coordenador
Tião Santos da ONG Viva Rio, o Uruguai está agindo para o avanço da
regulamentação da maconha, com essa atitude criou leis para beneficiar os
usuários e também o governo, o qual lucra com os impostos.
Apesar de todos os
benefícios que a maconha apresenta, a maioria das pessoas considera a erva como
um tabu. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião e
Estatística (IBOPE) em 2014, 79% da população brasileira é contra a legalização
da maconha. Para eles, o uso da maconha é
a "porta de entrada" ao mundo das drogas. Porém, para alguém entrar
no mundo das drogas basta estar fumando um cigarro. Então a legalização da
maconha não seria algo relevante ao mundo das drogas, e também não é a
principal porta de entrada.
Portanto, se legalizada, os
pacientes que necessitam do medicamento feito através da maconha o encontrariam
facilmente sem precisar de comprovação e autorização. Seriam criadas novas leis
em relação à legalização que visassem beneficiar o meio social e o governo.
Diferenciaria o usuário do traficante, e principalmente deixaria claro que não
é a porta de entrada às drogas, e sim, algo lícito com normas e leis, que
viriam a ajudar o desenvolvimento e organização do país.
Juliana Santos, acadêmica do curso de Licenciatura em Letras Português e Inglês da Univerisdade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco.
Juliana Santos, acadêmica do curso de Licenciatura em Letras Português e Inglês da Univerisdade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco.
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