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quarta-feira, 13 de julho de 2016

NEGLIGÊNCIA GOVERNAMENTAL COM A CRISE HÍDRICA DE SÃO PAULO


O sistema Cantareira, que é responsável pelo abastecimento de água da grande São Paulo, está sofrendo com uma seca desde junho de 2014. Diante disso, parece que o governo paulista e os órgãos governamentais ligados gerenciamento dos recursos hídricos não quis ou não se importou com o que isso poderia causar, já que a água e um dos recursos mais importante para a vida.
No entanto, em 2009 um estudo planejado pelo governador José Serra, foi elaborado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e foi realizado por mais de 200 especialistas, esse estudo mostrou que o sistema Cantareira poderia sofrer com futuras crises hídricas, mas não foi tomada nenhuma medida de imediato. Isso mostra a descaso com a população paulista, uma vez que há cinco anos já havia indícios de uma possível seca.
Além disso, apenas em 2015 o poder público paulista junto com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), resolveu tomar a iniciativa de desviar a água do Paraíba do Sul para o sistema Cantareira. Uma obra que só deverá ficar pronta em 2017, três anos após a primeira crise hídrica. Cabe ressaltar que três anos é muito tempo para uma população tão grande sofrer com o racionamento de água.
Ademais, foi decidido que a reunião que definirá uma nova maneira de manusear os recursos hídricos havia sido marcada para março de 2014, mas foi adiada por causa da estiagem para dezembro de 2015, no entanto só acontecera em 2017. Essa reunião contará com a presença de Agência Nacional de Águas (ANA), Departamento de Águas e Elétrica (DAEE) e o governador Geraldo Alckmin, sendo que a Sabesp foi quem reivindicou a reunião. Percebe-se assim que por parte da DAEE, ANA e do governador não há muita pressa para resolver o grave problema da crise hídrica.
No entanto, em um debate concedido à Rede Globo para as eleições de governador do estado de São Paulo de 2014, Geraldo Alckmin disse que não haveria racionamento de água. Além do mais, afirmou que todas as medidas haviam sido tomadas para que São Paulo pudesse enfrentar outra crise hídrica. Todavia, no final do ano. Quando já estava reeleito, o governador decidiu começar a cobrar uma taxa para quem não diminuísse o consumo de água na cidade. Constata-se que o governador não cumpriu o que havia prometido, mostrando mais uma vez o descaso com que trata os paulistanos.
Nessa perspectiva, a crise hídrica do estado de São Paulo tem como causa o mal planejamento do governo e dos órgãos governamentais paulistas. Fica claro que não houve grande preocupação em tomar as providências necessárias para tentar evitar uma futura crise hídrica. É impossível que o governo paulista não seja tão incompetente, para tomar uma atitude que diminua os efeitos da seca, já que a água e tão importante para a população.
João, aluno do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Estadual La Salle, na cidade de  Pato Branco - Paraná, no ano de 2015.

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